segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

meu feverêro.


nesse carnaval, vô me pintar de alegria;
deixa pra lá que o céu não é feito algodão;
que a lua não brilha por si só, que a vida é coisa quase em vão. não te deixo saber que o riso é boa saúde e memória fraca; que os sonhos são fumaça; que na real, nossa miséria preles, é diversão. vô esquecer as chamas da babilônia; sorria! paz! e eu vô cantando aquela marchinha alegre do mesmo rito que já passou, repetindo a felicidade que nunca foi deninguém. era minha contribuição para estragar seu dia, hoje.
Obrigada.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

te peço em casamento, se vc precisar.


mais uma vez; como numa curva.
só se encaixam no vão umas das outras, sem interesse pelo que nãocabe..



todominguénostalgia
guardando medos pra depois?


e vi passar lá adiante um andor. e carreguei o meu. e me pus sobre ele quando cansei.
e todos carregavam os seus, e punham nele medo e dor! não parece estranho pra você?
o meu ficou pesado, muito mais suportável que os demais, diria, no entanto.



escoando ... deixei escapar, lentamente.
aproveitar cada segundo [mas como é curvo, segundos não me importam]
remete à ciclicidade.

vi nos que caminhavam a sinceridade que não havia em mim,
entra ano, sai ano, eles caminham sempre ali.
fielmente amarrados, presos, tão livres! {e sobre mim os meus pecados..}
divaguei sobre os meios e os fins - do respeito queeu queria; da sua inaplicabilidade.
utopicamente, me disseram.
e falamos dos governos, das nostalgias, dos desejos.
e naquele olhar ingênuo encontrei só sonhos
[que a fumaça do meu realismo/ceticismo tampou]
não foi pilantra o suficiente aquele.



me diz da verdade, me diz, por favor.
o que vale realmente é vida ou Vida?
me é complexo colocar V em frente a I e ir assim formando uma espécie de tudo.
e contemplar sua magnificância mesmo em falta tãão solene de si mesma.



demim, desencontrada.
só sentada, vendo quem vence ganhar.
feliz com papel, que não rejeita palavra.