e foi desde quando que uma palavra salva uma vida?
se a posse qual me designa já vem de nascença, e tão imatura já lançava verbetes que às vezes nem sentido tinha para mim e os outros.
se a posse qual me designa já vem de nascença, e tão imatura já lançava verbetes que às vezes nem sentido tinha para mim e os outros.
relapsa diante dessa permissão de expressão ampla; quando pronunciada é como se a própria atinge seu destino, e recua toda impregnada de sentidos e validade contraria.
De qual a serventia então né?
talvez esse abstracto, torna-se concreto para quem se põe disposto à aceitação.
É contínua nos pontos, quando toda resenha funcional tende à ser infinita.
aí dá zero saca?!
talvez esse abstracto, torna-se concreto para quem se põe disposto à aceitação.
É contínua nos pontos, quando toda resenha funcional tende à ser infinita.
aí dá zero saca?!
2 comentários:
Ótimo texto, deh!
Tem uma coisa a ser lembrada: tudo é, literalmente, questão de
perspectiva.
Quais palavras, na mania nossa de conveniência, não são sempre
destinadas a um limite que escolhemos, um sentido que nos condiz, uma valorização para a nossa necessidade mais interior, uma acepção que é uma atenção limítrofe, como, em muito menor grau, já que menos conveniente, o é o sentido alheio("validade contrária") ??
Qualquer palavra, tem, por si própria, a necessidade de não haver sentido nenhum. Para nós, a necessidade, no entanto, é a de que haja um destino que nos conforte ou deprecie.
Há metáforas que podem ser mais reais do que pessoas andando na rua; há frases literárias que têm uma individualidade absolutamente humana - mas depende de você: que cores você gostaria de usar numa tela branca?
O que seria do mundo se não estivéssemos aqui para dar-lhe um sentido qualquer?
E se for, sobretudo, a possibilidade de sentido, o único destino do sentido das palavras?
O problema não está nas palavras, mas em como gostaríamos, ou preferiríamos, que elas fossem.
Depende da perspectiva.
Há quem diga que o certo é não termos perspectivas, assim não nos recairia nenhum egoísmo, mas, exatamente por isso, nada poderia de modo algum ter um sentido qualquer.
Mas sim, é verdade. Amamos as palavras não porque estejamos habituados à elas, mas ao amor. Não em menor intensidade, por vezes, habituados ficamos, ao ódio, e com este vemos da nossa maneira relutante os sentidos de uma validade duvidosa, não porque a validade seja duvidosa, mas porque a nossa perspectiva o é.
Uma vez ouvi certas palavras que diziam que não é com raiva, mas é com RISO que se mata. E o que se mata? A insensatez.
Realmente a disposição não se está numa única onda, mas num oceano de infinitas possibilidades. Aquele que restringe sentidos, aquele que restringe possibilidades, é um insensato e um assassino, que, com sua linguagem, fecha a fenda do oceano com uma idéia fronteiriça entre dois mares abertos.
Há, de fato, homens(Alexandre, o grande; Hitler) que limitando sentidos, aniquilaram milhões, e muitos destes foram considerados heróis, ao passo que, estranhamente, certos homens, sem dizer uma palavra sequer, matam um outro homem, e estes são considerados assassinos.
Há outros(Gandhi; Krishnamurti) que, com palavras de confiança, de unicidade, afastaram o pesadelo de um sentido horrendo, concretizando, através de palavras, o salvamento de
milhões de vidas, um abstrato que outrora era intangível.
E como não poderia deixar de ser, há-de se ter mais pessoas nesse comboio de reflorescimento da vida, onde, ações demasiadamente insensatas, tem murchado-a e transormado a morte num circo de morbidez e dormência festiva.
Onde estaria, então, a evidência de que palavras - aquelas comedidas, aquelas que em sua escolha carregam a opção e a
OPORTUNIDADE de sentido menos caótica e menos fronteiriça - são o impedimento da vida?
Por isso e por tudo, é uma questão de escolha. O que escolher: a enunciação da vida/unidade, ou da morte/separação?
É bom que haja tantas possibilidades quanto pessoas, e que, ao menos, a maioria delas prefira a aceitação daquelas que as confortem e que as façam desta bolota azul um espaço menos fronteiriço e destrutivo.
Mas o que, no fundo, nos conforta é que, na perspectiva dos bem entendidos, para o infinito, o resto será sempre zero!
Aliás, falando em matemática...
vcs sabem o que o número um falou para o número mil?
"Você é grande mas não é DOIS!!!"
tá bom..
depois dessa eu vou me mandar.
bjos, me liga.
porra! cada dia mais foda. ILY
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